Quando eu era mais nova, havia momentos, horas, dias, em que me sentia triste, sem propósito, me indagava o porquê de nascermos, se a vida se resumia à básica premissa de “nascer, crescer e morrer”. Meus pensamentos eram irrisórios, eu era apenas uma menina, uma garota pensando em como eu seria ao me tornar mulher.
Já chorei por muitas tristezas, já chorei por muitas alegrias, já chorei por mera vontade de chorar, apenas chorei por coisa alguma, mas independente disso, EU SENTI.
Sentimento. Sentido. Sentir. Ser. For. Ir. Eu fui triste. Eu fui infeliz. Eu fui duvidosa. Curiosa. Vergonhosa. Esperta. Caridosa. Cuidadosa. Entre outras “osas”, eu apenas fui… Conforme as circunstâncias me incitavam, conforme o meu espírito e clima interior me ajustavam, e o que tudo isso me causou? Nada demais, você pode se dizer. Entretanto, à minha maneira: simples, singela, fugindo de conformismos e de regras, eu apenas aprendi… A viver!
De fato, as coisas externas nos moldam, nos afetam, nos aguçam, nos ferem ou nos vangloriam, mas, independente delas, quando se tem convicção do que se É, não há como alterar drasticamente o seu SER.
Hoje, pelo que eu SOU, agradecer a Deus tornou-se uma prioridade, independente da máxima que podem ser meus incômodos, incertezas, mágoas ou tristezas. Independente da existência de pessoas más, de opiniões alheias que só existem com propósitos maléficos de criticar e derrubar.
Eu sempre repito pra mim mesma>> “às vezes eu me sinto sozinha, eu QUERO estar sozinha, mas, me conforta saber que mesmo estando SOZINHA não significa que eu esteja SOLITÁRIA.” Espero que compreendam o trocadilho. Pois o que está escrito não é uma questão de definição, é uma questão de sentido. Somos inteligentes o suficiente para escolher nosso próprio sentido para isso.
E no mais… Fica com Deus, pois Ele já tem andado há muito tempo comigo, seja na minha mente, no meu coração, mas, por agora, só espero ser digna o suficiente para tentar expor isso em minhas falas e em minhas ações.
Susane Matos
Susane Matos 